Depois de restaurado, o Vapor Blumenau será transformado em museu. A história que guarda em seu interior será atração maior deste museu. Dividos em tres compartimentos básicos, o Vapor se abrirá para visitas à casa de máquinas, onde será reconstruída em volume e proporção a caldeira utilizada no passado, a área para depósito de mercadorias, onde se transportava a produção da região rumo às cidades vizinhas, e o convés, onde ficavam os quartos dos oficiais.
Na parte de cima do convés, onde iam os passageiros, também será promovida a restauração. Na época bancos com capacidade para 36 pessoas transportavam moradores ao londo do rio.
"Estamos procurando manter a originalidade destes bancos, dos corrimãos, timão e piso em madeira do convés", explica a arquiteta Rosália Wal.
As cores originais - branco, vermelho-escalate e cinza, também serão mantidas.
Um bote auxiliar que ia atrelado ao Vapor Blumenau, também está sendo pesquisado para que seja possível adaptá-lo à embarcação restaurada. "Estamos buscando referências na planta original, que ainda possuímos, e junto a museus de vários lugares para que seja possível a busca de semelhanças", comenta Rosália.
Orçada em cerca de R$ 450 mil, a restauração do Vapor Blumenau está sendo possivel através da Lei Rouanet, de incentivo à cultura, que facilita a viabilização de verbas junto a empresas privadas. São parceiras no projeto, a Petrobras, Telesc, Bradesco e Dresden Bank. A realização é do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Blumenau (Ippub), Instituto bertha Blumenau e Instituto Blumenau 150 anos.
- Matéria publicada no mes de setembro de 1999, pelo Jornal de Santa Catarina.
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